quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Almofada Sensorial

Aí vai uma dica para ajudar crianças que apresentam dificuldades para sentar e realizar uma atividade. Esta almofada sensorial é bem simples de fazer e com pouco material, qualquer um pode fazer. 

Materiais: 
  • Bolas de  fisioterapia ou bolas emborrachadas (vários tamanhos). Utilizei umas 10 bolas, mas vai depender do tamanho da almofada;
  • Almofada.
Objetivo:
  • melhorar atenção;
  • permanecer sentado para realizar a atividade;
  • proporcionar melhor organização do corpo no espaço;
  • melhorar o processamento sensorial.

Esta almofada proporciona um estímulo proprioceptivo, o qual faz parte do nosso sistema sensorial incluindo o sistema tátil, oral, visual, olfativo, vestibular, auditivo. O sistema proprioceptivo nada mais é que o sentido da "posição". Como o cérebro interpreta a posição do corpo, peso, pressão, alongamento, movimentos e alterações na posição. A capacidade de perceber espacialmente, cada segmento corporal em particular ou o corpo como um todo, tanto em situações estáticas, como nas atividades que demandam movimento (dinâmicas).
O estímulo proprioceptivo ajuda muitas crianças que apresentam pobre percepção corporal, dificuldades em manter a estabilidade postural e entre outros. O que podem dificultar na realização de atividades, sejam elas escolares, de lazer ou as próprias AVD's ( ex. Tomar banho). Portanto, esta almofada é um dos diversos recursos que colaboram para a aprendizagem e desenvolvimento da criança. 
Fica a dica para os pais e educadores. Segue as fotos para futuras idéias.




 


quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Guia ilustrativo para ajudar entender os sintomas do autismo


 

Estratégias para as atividades de vida diária para crianças com Autismo


Muitas crianças com autismo apresentam dificuldade em realizar as atividades de vida diária, como: tomar banho, se trocar, escovar os dentes e entre outras. Para ajudar as crianças realizar estas atividades, assim como, tornar-las mais independente existem algumas estratégias e uma delas é o uso de apoio visual. Isto é, a utilização de desenhos com a sequencia da atividade. 
O apoio visual ajuda a criança compreender a sequencia da atividade que ela deve realizar, deste modo, faz com que a criança consiga iniciar e concluir a tarefa. Esta estratégia também ajuda a criança se organizar e ter mais independência para realizar estas tarefas. 

Aqui vão algumas ilustrações: 
















imagens: autismoprojetointegrar.wordpress.com

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Engrossador de pincel

Para a atividade de pintura de hoje foi necessária a adaptação do pincel. Portanto foi utilizado um engrossador para melhorar a preensão da criança, uma vez que a criança ainda apresenta dificuldade na pinça tridigito, a qual é necessária para realizar a atividade.

Material: Para esse engrossador foi utilizado um pedaço de EVA e 2 elásticos de dinheiro. 

Modo de fazer:  enrolar o EVA no pincel várias vezes ( a medida é o quanto fica confortável para a criança pegar) e colocar os elásticos cada um de um lado do EVA. 

Super simples de fazer, né!?

IMPORTANTE: Consultar uma terapeuta ocupacional para graduar e adaptar a atividade do modo mais favorável para o melhor desempenho da  criança.

Esse lindo ai é Luis!! 




Bruna de O. Mazetto
Terapeuta Ocupacional

Terapia Ocupacional e Autismo





Bruna Mazetto - TO e autismo

1-  Comente sobre as principais dificuldades observadas na avaliação das crianças com autismo?
Na avaliação de Terapia Ocupacional em crianças que apresentam Transtorno do Espectro Autista, avaliamos como a criança brinca, os aspectos sensorias, a coordenação motora global e seu desempenho nas AVD’s (atividades de vida diária, como por exemplo, escovar os dentes). É observado que muitas crianças apresentam prejuízos nestas 4 áreas citadas acima, interferindo no seu desenvolvimento, na sua independência e autonomia, nas atividades do dia – dia, bem como, nas atividades escolares, dificultando o aprendizado, e por fim na interação com o meio e o outro.

2-  Quais são os objetivos terapêuticos?
Os  objetivos terapêuticos são sempre individualizados. Deste modo, os objetivos terapêuticos variam de acordo com a necessidade de cada criança. No entanto, podemos de um modo geral ter como objetivos para crianças com TEA a ampliação da interação social, a maior promoção da independência nas atividades de vida diária, bem como, a independência nas atividades de vida instrumental (por exemplo o prepare de seu lance escolar), melhorar a coordenação motora global (fina e grossa), estimulação dos aspectos cognitivos (como por exemplo, atenção e concentração).

3-  Quais as contribuições e intervenções da terapia ocupacional no processo de inclusão escolar?
A terapeuta ocupacional no âmbito da inclusão escolar é uma facilitadora no processo da escolarização. Esta profissional visa intervir nas adequações ambientais, nos equipamentos e mobiliários; na eliminação de barreiras arquitetônicas, como exemplo, a introdução de rampas, brinquedos adaptados; uso da tecnologia assistiva para as diferentes necessidades advindas das incapacidades dos alunos, e o uso da comunicação alternativa. Assim como, em facilitar e/ou adaptar sua rotina na escolar. Contudo, se faz muito importante a orientação e esclarecimentos de dúvidas dos profissionais da escola para que os mesmos saibam como lidar com as dificuldades, com as capacidades e como facilitar a adaptação da rotina escolar para crianças autistas.

4-  Qual a importância da interface familiar durante o acompanhamento com a terapia ocupacional.
É fundamental a participação dos pais durante todo no processo terapêutico, pois são eles que convivem com a crianca, assim como, são os pais que presenciam e lidam com as diferentes situações apresentadas pela criança. Deste modo, é importante a orientação e trazer os pais para a sessão para poder enxergar as capacidades dos seus filhos; além de encontrar a melhor maneira de lidar com suas crianças. Contudo, avalio que um dos principais aspectos é mostrar para os pais como seus filhos podem brincar. Pois é por meio do brincar e das brincadeiras com o próprio corpo, com o corpo do outro e com os objetos, que a criança vai desenvolvendo todo seu repertório motor, sensorial, cognitivo, social e emocional. Brincando descobre que pode agir no mundo e promover mudanças. Muitos autista tem prejuízos significativos nesta área, apresentando um brincar disfuncional, o que dificulta a interação pais/filhos. Por isso, é importante que a terapeuta ocupacional possa viabilizar esse vínculo entre pais e filhos. Na prática que quando há a possibilidade dos pais aprenderem brincar com seus filhos, observa-se melhora na auto-estima de ambos, na interação, segurança em si e no outro, no vínculo e na compreensão das necessidades e potencialidades de seus filhos.

Entrevistada:
Bruna de Oliveira Mazetto
Pós-graduação em Neurologia para Terapia Ocupacional no Instituto Avançado de Ensino, Pesquisa e Tecnologia de Londrina;

Atuação profissional: Terapia Ocupacional infantil e adolescente  e especialista em transtornos do desenvolvimento (Transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Rett).

tel (11) 9 6107-3174
facebook: Bruna de Oliveira Mazetto

Fonte: https://grupomaocriativa.wordpress.com/2015/07/07/terapia-ocupacional-e-autismo/

O que é Terapia Ocupacional parte II

Vídeo sobre a profissão Terapia Ocupacional

Este vídeo fala sobre a atuação do terapeuta ocupacional em uma linguagem super simples. Vale a pena assistir.